Casamento a la indiana.

Por: Cherry

Fontes:Google.com

Revista Serafina.

Procurar o “Amor de nossas vidas” talvez seja uma besteira. 

Vamos esquecer essa história de procurar o amor, e vamos contar com a ajuda da nossa família, afinal, se estivéssemos na Índia, seria obrigação deles.

Como já diz o ditado popular, "o amor é cego", e todos nós já sabemos o quão complicado é encontrar e se apaixonar por alguém, apesar de ser uma coisa natural da vida, ou pelo menos para maioria das pessoas, é de certo modo uma situação arriscada, pois podemos nos arrepender de alguma decisão.

E como fazer para que isso não ocorra?

Foi pensando nisso que me dei à escolha de analisar sobre a filosofia dos casamentos arranjados. Parem para pensar, só seria trabalhoso, e olhe lá, escolher o marido logo após os encontros marcados.

Alguns dias atrás, li um artigo na revista Serafina que se botava em questão esse mesmo assunto. Um professor indiano chamado Baba Shiv,52, guru do marketing na universidade de Stanford, na Califórnia, é especialista em Neuroeconomia(que é um campo de pesquisa que abrange estudos de neurociência, economia e psicologia para dar um help nas emoções que sentimos ao tomar uma decisão), e ele diz que não defende essa prática por dizer respeito apenas a sua tradição, mas sim, por acreditar que essa "fórmula", realmente funciona(até porque ele mesmo passou por essa situação, mesmo tendo  o poder de escolha sobre seus relacionamentos amorosos).

Fazer um casamento arranjado é realmente(até onde tudo indica) mais simples do que toda aquela confusão de sentimentos pelo qual passamos, vamos aos primeiros passos, olha só: São escolhidas 4 pessoas pelos pais(conforme as características que você quer que seu marido, ou esposa tenha), é marcado o encontro para que você possa conhecer suas futuras esposas, ou futuros maridos,que tem duração de no máximo 20 minutos. Shiv diz que quando temos muitas escolhas, a desculpa do arrependimento tem menos chance de acontecer, até porque se não gostarmos das “opções” apresentadas pelos pais, a procura continua.

Não tem essa de conhecer alguém, chamar pra sair, ficar com a pessoa sem compromisso por X meses, o jeito para “ser feliz”, segundo Baba, é agir com radicalismo, é casar ou casar.

Shiv também defende que um casamento arranjado como qualquer união escolhida por amor, tem seus altos e baixos, porém o casal luta mais pela união e desenvolvimento da família, podendo mais futuramente surgir o amor, ou não..

Sinceramente nunca conheci um casal que não seja indiano e tenha aderido a esse tipo de casamento, mas será mesmo que dá certo? Você teria coragem de casar com alguém sem ser por amor?

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