De boas aqui no rolezinho...
Não me sinto subjugada se a lei do "rolezinho" for sancionada. Aliás, não acredito que a intenção da criação dessa lei tenha esse sentido.
O que eu acho, é que essa história de ser jugado por ser pobre é apenas uma desculpinha para justificar a intervenção na aprovação da suposta lei.
Bom, pra você que está meio perdido no assunto, vou falar um pouquinho sobre o que é essa história de rolezinho.
Para explicar esse evento marcado por manifestações e que certamente logo irá para a história do Brasil, vou ser bem direta.
O "rolezinho" é um evento marcado pelo Facebook, aonde maioria que correspondem ao convite são pessoas que moram na periferia.
Nesse convite eles escolhem o local de ataque, se será em algum parque, ou shopping.
Pra resumir são pessoas que fazem questão de ouvir funk no máximo volume sem fone de ouvido, tem a boca mais suja do que um fossa de esgoto, se chamam de "tio", trabalham na VASP e não tem a miníma noção do que é ter alguma educação.
Agora você vai me perguntar porque me arrisquei tanto jugando essa pessoas.
Deve ser porque em um passeio ao shopping alguns dias atrás, tive a visão do inferno.
Nunca imaginei que em um shopping coubessem tantas pessoas, parecia até um baile funk. Elas ainda faziam questão de se agarrar e ouvir música no último volume que a maldita caixa de som conectada no celular permitia.
Certo, tudo isso em um local fechado. Os seguranças do shopping até haviam desistido de tentar deter esse povo imoral, e os vendedores das lojas estavam meio assustados com a quantidade de gente estranha roçando uns nos outros.
Tirando que rolou um arrastão dentro do shopping.
Não foi a cena mais bonita na minha vida, e fiquei muito chocada por ser submetida a esse tipo de coisa em um passeio que era pra ser agradável.
Do mesmo modo que essas pessoas sentem que seu direito de ir e vir está sendo barrado com a criação dessa lei, gostaria de saber do meu direito de ir e vir e de não ser obrigada a aguentar esse tipo de coisa.
Aonde fica?
Pra vocês que não me conhecem e acham que sou mais uma burguesinha criticando e agindo com preconceito, além de subjugar as pessoas que fazem isso, estão enganados.
Sou pobre e ferrada da vida, mas nem por isso perdi meu senso de educação.
Ser pobre parece que virou desculpa para justificar atos de maloqueiros.
Ser pobre é uma questão financeira.
Falta de educação é pra mim, falta de berço, falta de pai e mãe dando educação.
Então lá vai uma mensagem pra você que estava no manifesto chamado de "rolezão":
Para! Em vez de colocar a sua roupinha de marca que foi comprada com muito custo pelo seu papai e sua mamãe pra você ir roçar nos caras dentro do shopping enquanto dança funk, ou pra ir fazer arrastão, vai procurar algo de útil pra fazer com a sua vida, tipo ir fazer uma faculdade, ou então, procurar um emprego.
Vai fazer protesto por alguma coisa que valha a pena.
Ou então vai fazer esses "rolezinhos" em lugares que não sejam vistos por olhos humanos.
Beijo na bunda.
Ps: Antes de você sair por ai criticando a minha posição sobre o assunto, vale lembrar antes de mais nada, que esse blog, assim como qualquer página pessoal, é opinativo. Sendo assim, caso você queira comentar, faça de maneira respeitosa. Sua boa educação agradece.
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