Sentimentalismo demais da conta.

Primeira postagem extremamente piegas, clichê e lotada de sentimentalismo.


Bem, já descobri o que 2014 começou trazendo pra mim...
Ainda estou definindo se é bom ou ruim, mas mudanças significativas já estão se iniciando na minha vida.
Sei lá, acho que já tive muito medo de coisas novas, de situações que às vezes saíam fora do meu controle mas que não eram ruins, mas eu sempre as bloqueava.
Talvez porque já fosse natural no meu cérebro defeituoso bloquear coisas que seriam boas pra mim.
Mas não vou dar todos os créditos apenas para esse ano novo que se iniciou, pois no meio de 2013 tive uma surpresa comigo que não imaginava que pudesse ocorrer novamente.
Ê 2014, com tanta coisa para me trazer, você me vem com sentimentalismo?
Porra, ai fica complicado né?
Mas é gente, quando costumamos bloquear certos sentimentos parece que o nosso "Célebro" buga, e dá a impressão que nunca vamos sentir mais nada na nossa vida miserável.
Porque ela já não basta ser difícil, nós, mesmo que inconscientemente, temos que complicar ainda mais.
Que nem eu, por exemplo, estou nessa de encher linguiça. É só isso que faço agora. Falo, falo e não chego a lugaralgum. Triste. Mas vamos voltar para os sentimentos.
Quando eu era mais nova, prometi a mim mesma que nunca na minha vida iria chorar por alguém do sexo oposto.
Me fodi, pois todos sabem que a vida é uma caixinha de surpresas e já chorei tanto, como se não fosse haver amanhã. Nunca mais.
Bem, agora vem o papo de mal-amada, ou sei lá o que, mas chegou uma hora que eu cansei de ser trouxa e me fiz outra promessa um pouco mais séria (ou era pra ser, pelo menos): que nunca mais compraria um cara por meio quilo de linguiça.
Tá, é vulgar, mas na época eu não tinha muita noção, até hoje não tenho, mas tenho consciência disso.
Desde então não tinha criado laços muito afetivos e era uma ogra.
Fazer óleo e água se tornarem uma coisa só era mais fácil do que a Cherry aqui, demonstrar sentimentos.
No começo do ano passado, conheci um colega de trabalho legal, atencioso, e olhando pra ele, seria a última pessoa na face da terra que eu pensaria em me envolver. Mas aconteceu, e eu resolvi que era hora de transpôr as barreiras do meu coração.
Estava tudo bem, mas a vida na maioria das vezes costuma ser um pouco injusta. Me fodi again.
Porém essa situação me fez escutar a minha mãe (uma das poucas vezes que fiz isso, confesso).
E não é que foi bom?
(Vou tentar amenizar esse post piegas) 
Eu conheci uma pessoa que fez com que eu conseguisse ser parte do que eu sempre fui.
A partir daí eu já não ligava muito se ia sofrer, chorar até morrer, me mutilar em várias partes do corpo, desistir dos homens e me tornar adoradora de pepecas...
Porque se tem coisa na vida que é pior do que sentir, é não sentir (alguém disse isso e não me lembro quem). 
E aprendi isso de várias formas e com vários nomes.
O sofrimento, a vida ensina a lidar de várias formas, com várias pessoas. Mas as coisas não se resolvem sozinhas. Se você quer ser feliz, seja. Acho que é isso que falta pra muita gente, essa determinação (que é bem difícil, eu sei bem).
Então se você está ai toda bugada, bloqueada, está na hora de começar a buscar esse ativador ai na sua cabeça e no seu coração, superar esses traumas por piores que eles tenham sido e se liberta gente, viver na infelicidade não é viver.





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