Resenha: A mulher na cabine 10, Ruth Ware
"Se você recebesse um aviso para se manter longe de algo, você pararia ou continuaria até chegar na verdade de tudo?"
Lo Blacklock é uma jornalista de turismo, que por uma sorte do destino, terá a chance de provar para a sua chefe que é realmente capaz de fazer um excelente trabalho.
Após passar por um trauma recente, ela acha que a melhor maneira de lidar com isso é misturando seus remédios para ansiedade e depressão, com álcool.
Ao embarcar na inauguração do navio "Aurora Boreal", Lo se vê envolta por uma dilema: o assassinato que ela acabou de ouvir na cabine ao lado da sua realmente aconteceu ou foi somente fruto de sua imaginação regada a álcool?
Passamos a viagem inteira em busca de uma hóspede misteriosa, no qual todos estão fazendo questão de esconder seu paradeiro (e que nem deveria estar bordo!), da única prova que essa pessoa realmente está escondida em algum lugar dali, que é roubada, das pessoas que questionam o comportamento e curiosidade da jornalista e da equipe inteira que integra o Aurora Boreal, escondendo um segredo imponente!
Mas a questão é: Até que ponto deveremos confiar em Lo Blacklok?
A narrativa desse livro acontece em primeira pessoa e me deixou muito na expectativa.
Ela é parecida com A Garota no trem, aonde não sabemos se realmente podemos confiar em quem nos conta a história, por ser uma pessoa instável e que está sempre bêbada e de ressaca.
Mas o livro em si, é uma experiência gostosa de ler. É surpreendente, instigante, curioso... Cada linha termina com uma dúvida que faz com que você duvide até de si mesmo.
Além disso, achei a narrativa objetiva, sem enrolação ou arrastada. A construção da personagem principal é bem bacana, as descrições não são cansativas e o plot twist é beeeeeeeem interessante!
Foram 320 páginas em um dia só!
Apesar de ter lido ele pelo Kobo, é um livro que quero ter na minha estante para relê-lo sentindo suas páginas.
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Olá gente linda!
Obrigada de coração por todos os comentários!